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Portugal Manual

  • Foto do escritor: C arte
    C arte
  • 22 de jul. de 2020
  • 4 min de leitura

Atualizado: 4 de dez. de 2020


(…) um desejo meu, muito pessoal, de efetivamente querer reposicionar o que se estava a fazer de novo e, mostrar que não era só no ponto de vista turístico que Portugal é um país reconhecido (…)


Instagram: @portugal_manual

Email: filipa.belo@portugalmanual.com

Texto por Francisca Costa


Filipa Belo tem 35 anos, nasceu em Portugal, mas reside no Brasil há cerca de 3/4 anos. É um projeto que funciona como um agente para diversas marcas portuguesas. Nasceu em julho de 2018, embora tenha sido lançado apenas em novembro desse mesmo ano.


A Portugal Manual nasceu devido a necessidade, que a Filipa sentiu de ter um espaço onde pudesse impulsionar novos artesãos e projetos que pretendiam internacionalizar-se.

Assim, estes artesãos, que não possuem estruturas, nem humanas nem financeiras para fazê-lo, e que demonstram potencial para uma possível internacionalização, poderão recorrer à Portugal Manual. Por outro lado, este projeto também nasceu de “(…) um desejo meu, muito pessoal, de efetivamente querer reposicionar o que se estava a fazer de novo e, mostrar que não era só no ponto de vista turístico que Portugal é um país reconhecido, por ser um país cosmopolita, contemporâneo, mostrar que isso não era só pelos restaurantes, pelos hotéis, mas que de facto, também estava a acontecer na parte criativa. Há outras marcas além da Bordallo Pinheiro e da Vista Alegre que estão a renovar a tradição”, diz, em conversa com a C’Art.


O projeto de Filipa tem a particularidade de ter um ponto de vista mais comercial como também cultural, de desenvolver um conceito de exposição onde se mostra um pouco do novo artesanato português, que atravessa várias áreas como joalharia, moda, design e do pequeno objeto. Mostrar como, áreas que têm grande tradição, se estão a reinventar nos dias de hoje.

Marca Barbudo Aborrecido

A sua primeira exposição foi em 2018 em Brasília, a convite da embaixada portuguesa e do instituto de Camões. Revelou que, nessa altura existiam 30 marcas na rede, as marcas, como é um mercado muito pequeno, rapidamente começaram a falar entre si.


“Na altura existia apenas o nome do projeto e então começaram a contactar-me e a querer entrar no projeto. Ninguém sabia muito bem para o quê, eu própria também não sabia (…)”, revela a fundadora.


Muitas das pessoas que contactaram a Filipa já a conheciam assim como a sua forma de trabalhar, o que se reflete na confiança depositada e no número de pessoas que procuraram o projeto para se integrarem nele.


No ano seguinte foi convidada a fazer uma exposição ainda maior no Rio de Janeiro. Levou projetos como a Maria Pratas para fazer oficina de cestaria têxtil e a Fica para fazer oficinas de cerâmica, serigrafia e marcenaria.


Filipa ao realizar cada exposição conta com a ajuda de inúmeras pessoas para que seja um sucesso, não realiza vendas dos produtos das marcas, faz apenas ponte entre a marca e o comprador, que pode ser uma galeria, uma loja ou ainda o cliente final. Cada marca decide se quer ou não participar na exposição, é então que preenche uma inscrição, acabando por ter de pagar um x estabelecido pela fundadora para contribuir para a exposição.


Enquanto negócio, Filipa Belo explicou que as marcas pagam um Fee mensal para estar na Portugal Manual, em regra geral, os pagamentos são feitos semestralmente, e, portanto, ao fim de cada semestre, analisam ambas as partes e se faz sentido para a marca em questão continuar no projeto. Neste momento conta com mais de 60 marcas integradas.



Filipa revela que o que espera ainda lançar este ano são itinerários turísticos, onde se une a parte turística com a criativa, será possível convidar as pessoas a visitar as oficinas, a fazer workshops, ou ainda, ver apenas um artesão a trabalhar e comprar esse mesmo objeto.


O projeto tem sido utilizado um pouco como diretório, para outras plataformas e revistas, no entanto, a fundadora da marca admite que gosta de ver que utilizam as marcas da Portugal Manual em outros meios de divulgação.


Sente que o trabalho é muito valorizado dentro da rede da Portugal Manual, que a forma que têm vindo a crescer é muito orgânica, devido a mais de metade das pessoas que integram a rede sentem que este projeto também é seu, o que foi algo que Filipa quis desde o início, “Não é um projeto da Filipa. É um projeto de todos.”, disse a fundadora.


Em outubro deste ano a Portugal Manual irá estar presente na London Craft Week


Este ano seria mais um ano em grande para a Portugal Manual, mas infelizmente a situação de pandemia que enfrentamos neste momento não o permite, mas ainda assim, em outubro deste ano a Portugal Manual irá estar presente na London Craft Week, será também lançado mais um catálogo da Portugal Manual, e mais surpresas irão acontecer. Para isso vais ter mesmo de acompanhar o projeto para descobrires o que será. Para o ano de 2021 têm novamente previsto exposições em cidades como São Paulo, Lisboa entre outras.


Para finalizar, na Portugal Manual integram marcas que se pretendem internacionalizar, assim como marcas que apenas se identificam com o projeto.


Entre todas as marcas que integram o projeto, Filipa destacou, Maria Descalça, Susana Cereja, Catarina Alves, Iva Viana, Patrícia Lobo Ceramics, Margarida Fabrica, Sul, António Handmade entre muitas outras. Todas as marcas que fazem parte deste projeto estão no site da Portugal Manual, bem como os locais onde poderás encontrar os produtos das marcas integradas.


Convidamos-te a espreitar o site da Portugal Manual e as suas redes sociais, e ainda, a descobrires mais sobre as marcas que a integram, sobre este projeto e as suas novidades.


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